que andamos na dança,
não dos lobos,
nas estepes,
nos estrepamos
nas montanhas.
Tá russo.
Lítio , lithium, caia dos céus,
raios e trovões,
nos permaneça em terra,
nos salve das ondas,
que mesmo criamos e nos afogamos.
Uma pílula branca,
uma receita branca,
um mundo medonho.
amigos se foram com este medo nos olhos,
amigos vagaram nas clínicas,
amigos entornaram oceanos de álcool e de giz,
calmantes,
para poder entender as intempéries da bipolaridade.
Lítio nosso de cada dia,
não esqueça de surpreender as nossas estilhaçadas sinapses,
poemas e poetas e livros e gerações surfaram nas tuas ondas...
Nenhum comentário:
Postar um comentário